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Cicatrização de fissuras mamárias

Por: Shirley Fernandes

As fissuras mamárias causam dor e desconforto durante a amamentação. Pode-se dizer que a maioria das mulheres que amamentaram experimentou algum grau de dor nas primeiras semanas de aleitamento. No entanto, quando a situação se agrava, o trauma mamilar pode se tornar um motivo para o desmame precoce.

As rachaduras ou fissuras mamárias são lesões no tecido que recobre os mamilos. Normalmente estão associadas à pega inadequada no momento em que o bebê abocanha o seio materno.

A amamentação é fortemente incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma exclusiva de alimentar o bebê durante os primeiros 6 meses de vida. Depois dessa idade, até que a criança complete 2 anos ou mais, o aleitamento pode continuar de maneira complementar a outros alimentos.

O aleitamento materno fortalece o vínculo afetivo e traz diversos benefícios para a saúde do bebê e da mulher a curto, médio e longo prazo. O alimento oferece todos os nutrientes que a criança pequena precisa para se desenvolver, contêm fatores de proteção contra alergias, infecções e outros tipos de doenças, além de reduzir o risco de problemas de saúde no futuro.

Apesar de tantos benefícios motivadores, muitas mulheres encontram dificuldades para amamentar, chegando a enfrentar problemas como as fissuras mamilares, ingurgitamento mamário, mastite, entre outros.

O acompanhamento profissional é fundamental para avaliação clínica, manejo das fissuras mamárias e orientação à mulher que quer amamentar. A consultoria de amamentação e a laserterapia para lesões mamilares são dois importantes serviços que nossa equipe oferece para auxiliar na continuidade do aleitamento materno.

O que pode causar fissuras mamárias?

A pega incorreta do bebê, língua presa, dificuldades com a sucção e o posicionamento inadequado da dupla mãe-filho são as causas mais comuns que interferem no sucesso da amamentação e levam ao surgimento das temidas fissuras mamárias.

Outras condições que aumentam o risco para lesões nos mamilos são:

  • congestão ou ingurgitamento mamário, popularmente chamado de “leite empedrado”;
  • mastite (inflamação da glândula mamária);
  • uso impróprio de bombas de extração de leite, as quais não devem ser utilizadas quando já existe trauma mamilar;
  • disfunções orais do bebê, por exemplo, freio lingual curto e lábio leporino;
  • dermatite mamária.

O tipo de mamilo também é apontado como um fator que facilita ou dificulta a pega da criança. As mulheres com mamilos curtos, planos ou invertidos podem ter mais dificuldade no início, mas não é o tipo de mamilo que irá determinar o sucesso ou não da amamentação, desde que se tenha apoio profissional, estímulo adequado e paciência.

Algumas fissuras mamárias podem surgir devido a infecções fúngicas, como a candidíase mamária. Essa doença nem sempre é diagnosticada da forma correta, agravando a situação da mulher, que pode sentir dor em forma de pontadas, coceira e outros sintomas incômodos.

Além da contaminação por fungos, as lesões mamilares facilitam o acesso de bactérias. Nessas situações, uma mastite inflamatória com fissura mamária, por exemplo, pode evoluir para uma mastite bacteriana aguda. Nos quadros agravados, algumas mulheres chegam a apresentar abscesso mamário (lesões com coleção de pus na mama).

Qual tratamento é indicado para cicatrização de fissuras mamárias?

Existem diferentes técnicas para tratar as lesões mamilares. É importante passar por avaliação profissional para identificar as causas e seguir o tratamento mais adequado, de acordo com o quadro geral de cada mulher. Entretanto, podemos destacar a eficácia da laserterapia no processo de cicatrização das fissuras mamárias.

A palavra LASER é abreviação para Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, cuja tradução é “amplificação da luz por emissão estimulada da radiação”.

A laserterapia é utilizada para tratar lesões de pele com corrente de energia de baixa intensidade. A aplicação em tecidos lesionados tem efeito anti-inflamatório, reduz a dor das feridas e acelera a cicatrização.

Além de ser eficaz para as fissuras mamárias, a laserterapia tem outras utilidades clínicas no contexto da assistência ao pós-parto, sendo indicada para:

Com poucas sessões de laserterapia, é possível ver o resultado na cicatrização das fissuras mamárias. Sem dor e lesões nos mamilos e também com a pega do bebê já corrigida, a mulher pode continuar amamentando sem sofrimento.

A laserterapia é uma técnica não invasiva, indolor, de rápida aplicação e que não provoca efeitos colaterais. Pode ser feita diariamente, até que os sintomas acabem, começando a mostrar melhoras e redução da dor desde a primeira aplicação — dependendo de cada caso, pode ser necessário mais de uma aplicação.

Na condição de fissuras mamárias, o tratamento com laser é um recurso importante, mas utilizamos como um coadjuvante. É importante frisar que é fundamental que o bebê aprenda a pegar o seio materno da forma correta.

Para ajudar as famílias, oferecemos a consultoria de amamentação com aplicação de laserterapia. Assim, conseguimos educar e auxiliar as mães, identificar suas dificuldades no processo do aleitamento materno e encontrar formas de deixar essa experiência mais leve e satisfatória.

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PERGUNTAS FREQUENTES

 

Como curar fissura mamária rápido?

Existem algumas causas de fissuras mamárias. Por isso, é importante passar por avaliação profissional para identificar a causa e receber o tratamento mais adequado. No contexto da amamentação, um dos tratamentos mais eficazes é a laserterapia, que reduz a dor e acelera a cicatrização das feridas. O início da amamentação geralmente é dolorido, mas com o tempo a dor para.

 

O que é bom para cicatrizar as mamas?

Existem algumas técnicas para ajudar na cicatrização das mamas. Destacamos a laserterapia, que acelera a cicatrização, reduzindo a dor e tornando a amamentação um momento prazeroso.

 

Quanto tempo demora para a fissura mamária cicatrizar?

Com a laserterapia, que pode ser feita diariamente, os sintomas já começam a melhorar na primeira aplicação, mas podem ser necessárias mais seções para a cura completa, dependendo do caso.

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